7 de maio de 2017

Alinne Moraes admite: 'Já sofri muito por amor'

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No jogo da vida, vence quem sabe perder. Essa lição Alinne Moraes conhece de cor, diferentemente de Diana, sua personagem em “Rock story”, que ainda não aprendeu a arte de sorrir cada vez que o mundo lhe diz “não”. Mas, caso a executiva da Som Discos aceite assistir a uma aula de sua intérprete sobre como lidar com situações adversas, ela vai descobrir que a derrota para Júlia (Nathalia Dill) na disputa pelo amor de Gui (Vladimir Brichta), definitivamente, não é o fundo do poço.

Lido de uma forma bem racional com perdas e frustrações. Quando estou fragilizada por uma dor, seja de amor ou por uma morte ou problemas no trabalho, tento acordar bem, deixo muita luz entrar em casa, me alimento, cuido de mim como se fosse a minha própria mãe. Nesses momentos, o colo de um amigo também é bem-vindo — ensina, completando: — Mas nem sempre soube administrar um acontecimento ruim, delicado. Quando era mais nova, tive momentos em que uma perda me deixava muito magra, minha imunidade caía e eu ficava doente. Hoje, um pouquinho mais madura, sei que tudo passa e que todo mundo vive isso.

Referência de mulher bela e bem-sucedida , a atriz de 34 anos, casada com o cineasta Mauro Lima e mãe de Pedro, que completa 3 anos terça-feira, não ficou imune às dores de amor em sua trajetória.
 
Já sofri muito por amor e sentia um aperto ainda pior quando tomava a decisão de me separar amando a pessoa que estava comigo. Por ser prática, já terminei relacionamento porque o cara que estava ao meu lado não despertava o meu melhor e eu também não despertava o que a pessoa tinha de melhor. E não foi uma vez só que eu fiz isso. Já terminei alguns namoros amando muito, mas esse é um passo que precisa ser dado quando a relação está doente. Diana é possessiva, não tem o entendimento de que ela e Gui não faziam bem um para o outro e que por isso realmente não deveriam ficar juntos.

A soma das histórias vividas a um olhar atento e a uma sensibilidade apurada faz de Alinne quase uma especialista nos assuntos do coração. Com a destreza dos mestres, a intérprete da fútil e mimada Diana de “Rock story” aponta um mal comum a incontáveis casais.
 
O erro do ser humano é fazer das relações um jogo de tabuleiro, entrar naquela disputa de quem errou mais, de quem comeu mais peças. Quando o casal entra nesse jogo de apontar defeitos, de se ferir mutuamente, a relação não é mais saudável para ambos os lados. Aí é hora de cada um seguir seu caminho

Se Alinne aprendeu a dizer adeus há tempos, sua personagem na novela das sete ainda não deu os primeiros passos nessa direção. Última aluna da classe em matéria de aceitação da realidade, Diana fortaleceu sua fama de má no momento em que apelou até para uma falsa gravidez, tentando prender Gui ao seu lado e separá-lo da rival:
 
É preciso saber respeitar a decisão do outro. Não sei se existe um limite para insistir numa relação, na tentativa de reconquistar uma pessoa. O meu limite é escutar que não vai dar certo. Ouvir um “não” é o suficiente para eu sair de cena.

O que subtrai bons sentimentos e multiplica conflitos também está fora da cartilha da atriz.
 
Traição não é legal. Ninguém gosta de se sentir traído. A verdade une, é sempre a melhor opção, diferentemente da traição. É difícil dar um salto para uma relação madura quando uma das partes foi machucada. Me conhecendo, não sei se conseguiria ter a tolerância da Diana em relação a isso. Ela foi traída a vida inteira pelo Gui, convivia com isso. Detalhe é que só lembram que ela pulou a cerca com Léo Régis (Rafael Vitti).

Ver a sociedade dar o mesmo peso para a infidelidade feminina e masculina é um desejo de Alinne.
 
A traição da mulher não é colocada no mesmo lugar que a do homem. Posso dizer pelo que vivo em “Rock story”, não por minhas experiências de vida, que me surpreendi ao ver que para o público as traições do Gui não significavam nada. É como se traição masculina fosse mais fácil de ser perdoada. Isso é um sinal de que a gente ainda vive numa sociedade machista e de que as mulheres são machistas. A sensação que eu tive quando Diana ficou com Léo é que o povo torcia para vê-la mal, sozinha.

Como no dicionário de Alinne a palavra solidão poderia ser eliminada, tudo que ela quer é ver sua complexa personagem encontrar um novo par.
 
Um amor não substitui outro, mas acho saudável, sim, ficar com alguém para tentar esquecer uma história anterior. Vale a pena tentar se abrir para uma outra pessoa, nem que seja para passar o tempo. É melhor do que se esconder em casa, no escuro, chorando. Ninguém foi feito para ser sozinho. É impossível ser feliz sozinho 
 frisa a intérprete da executiva que se aproxima de Lázaro (João Vicente de Castro) por pura carência.

Sentir-se plena sem aprender a administrar as próprias emoções também pode ser considerado inviável. Por isso, a atriz deseja muito mais do que um novo romance para Diana no fim de “Rock story”, que tem seu último capítulo previsto para ir ao ar dia 6 de junho.
 
Tenho esperança que Diana fique em paz com ela mesma e com Gui. Só quando ela conseguir virar a página, vai se envolver de verdade com uma outra pessoa. Espero que não guarde mágoas e ressentimentos do pai de sua filha. Sou amiga de todos os meus ex. Não carrego dentro de mim sentimentos ruins, como rancor, ciúme... Aprendi com meu ofício que nós somos os responsáveis por alimentar nossos sentimentos. Muita gente acha que um pouco de ciúme é bom. Discordo! A gente finge que é legal porque depois de uma briga por ciúme tudo se resolve numa transa. Mas o relacionamento e o amor vão muito além de sexo.

A maturidade emocional evidente de Alinne esconde um certo jeito descolado de ser.

Sou do rock! E ser do rock quer dizer que levo a vida de um jeito relax, solto, sem pressão, sem regras. Vivo como se não houvesse amanhã. Eu me jogo, faço loucuras por amor. Sou capaz de ficar sem dormir para curtir uma noite inteira com o meu marido e não dormir no dia seguinte para ficar com o meu filho.

Ah, essas loucuras de amor...
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