12 de junho de 2015

'Tô sentindo falta dos bons vinhos, dos queijos', diz Alinne Moraes sobre a Serra

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Alinne Moraes viverá a mocinha Lívia na próxima novela global do horário da 18h. A noviça vai se apaixonar por Conde Felipe, papel de Rafael Cardoso, mas terá de lidar com as diferenças sociais entre eles e com o fato de o rapaz ser noivo da ardilosa Melissa, interpretada por Paolla Oliveira. O trio esteve gravando as cenas iniciais da novela em São José dos Ausentes Garibaldi. A história se passa no século 19 e tem do universo do cultivo da uva e do vinho como pano de fundo.


Na quinta-feira da semana passada, Alinne gravou em Garibaldi sequências em que Lívia participa de uma festa da colheita da uva. Veja o que ela falou sobre a experiência e sobre o atual momento da carreira. A entrevista foi concedida ao jornal Pioneiro por telefone.
Pioneiro: Além do Tempo marca tua volta à televisão depois de quatro anos afastada por conta da gravidez do Pedro. Como tem sido essa primeira separação do teu filho?
Alinne: O Pedro ficou comigo durante as três semanas em Ausentes. Em Garibaldi, ele não estava, mas na noite de quinta eu já estava em casa com ele. Desde que ele nasceu, não ficamos nenhum um dia longe. Acho que são dois desmames, o desmame em si, e a volta da mãe ao trabalho. Mas está tudo acontecendo de uma maneira perfeita, tive essa felicidade de ser convidada para uma novela das seis, então não tem aquela correria toda de novela das oito.



O que a maternidade trouxe para tua vida?
Mais cautela, serenidade e a capacidade de eleger prioridades. Isso também tornou o trabalho mais fácil. O ator, para poder contar histórias, precisa ser esse canal por onde as emoções possam passar facilmente.



E o Rafael Cardoso, que vive teu par romântico, também tem uma filha bebê, a Aurora...     
Sim, estamos no mesmo momento, é uma troca de experiências. Tem horas que a gente começa a falar e vira uma babação (risos).



Quem é a Lívia e o que a Alinne tem dela?
É uma personagem  muito solar, muito guerreira e um pouco submissa. Na história, ela foi criada pela mãe e eu também, conheci meu pai com 20 e poucos anos e depois ele veio a falecer. A Lívia é romântica, forte, acho que tenho muito dela. Não tenho mais a inocência da Lívia, mas acho que a novela vai ser uma boa oportunidade para lembrar dessa ingenuidade, e lembrar da minha própria vida.



Qual foi a sensação de amassar uva com os pés?
Ah, a sensação foi muito boa, prazerosa. Acho que pude passar para a personagem este momento de diversão, que fugiu do convento num ímpeto e acaba tendo esse reencontro com o personagem do Rafael.



Você curte fazer novela de época?
Já tinha tido uma experiência em Bang Bang, mas estava com saudade. Tem toda uma preparação, o vocabulário é um pouco diferente e o figurino ajuda muito a entrar no clima, você acaba se comportando de uma maneira diferente. É muito gostoso fazer época.



A trama da Elizabeth Jhin fala de reencarnação, você acredita nisso?
A história é muito interessante. O jeito que a Elizabeth escreve é maravilhoso, não te traz o óbvio. Vejo que tudo está muito misturado, tem muita gente que acredita em um pouquinho de tudo. Eu prefiro andar com um ponto de interrogação, a dúvida é importante porque te leva a lugares incríveis. Acho que, de fato, a gente não sabe de nada. 



O que você vai sentir mais falta deste período que passou no Rio Grande do Sul gravando?
Já tinha ido ao sul algumas vezes, mas não conhecia São José dos Ausentes, nem Garibaldi, os cenários são incríveis. Enquanto estive aí, comi muita truta, preparada de tudo que é jeito. Também tô sentindo falta dos bons vinhos, dos queijos, dos quilinhos a mais (risos).

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