9 de junho de 2004

Revista Capricho: Garota de sorte

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Maio/2004

Garota de sorte 

- Deve ter um monte de caras lindos babando por você. Por que o Cauã foi o escolhido?

Ele é bacana, bonito, não é louco nem drogado. Para mim, é importante conhecer o cara há um tempo. Não fico por ficar, já beijo pensando no futuro. Eu conhecia o Cauã desde que éramos modelos.

- Você enviou uma mensagem de celular pra ele dizendo "me liga, gatinho". Você sempre faz isso?

Foi a primeira vez que tomei a iniciativa. Foi depois de uma balada com minhas amigas, estava no clima de empolgação. Mas ele não me respondeu. Só rolou de a gente ficar depois de uns dois meses, quando o encontrei no escritório do meu empresário, que é o mesmo dele. Fiquei muito sem graça, nem tocamos no assunto da mensagem. De lá fomos para uma festa onde ele ia ser DJ. Fui no carro dele e ele colocou a música do Caetano: Você é linda, mais que demais... obviamente uma indireta para mim. Ele é todo poético... Na festa rolou troca de olhares, ai... É tão gostoso no começo, né? Depois ele me chamou para acompanhá-lo na aula de teatro dele. Nada a ver, né? Mas eu falei: "Claro, que bacana". Saímos de lá e fomos jantar, depois fomos a um forró e nunca mais nos desgrudamos.

- Vocês deixam as coisas rolarem naturalmente ou estabeleceram muitas regras de convivência?

Vááárias. Por exemplo: tem dois quartos lá em casa, um é escritório e o outro é nosso quarto. Quem está fazendo alguma coisa em um canto da casa primeiro tem preferência por aquele lugar, o outro tem que respeitar. Outra coisa: cada um pendura na parede o que quer, sem precisar consultar o outro, porque assim a casa fica com a cara dos dois. Muitas vezes o Cauã reclama quando chega em casa e vê que pendurei algo sem consultá-lo. Aí eu falo para ele comprar uma coisa que ele queira e colocar em outro lugar. A gente também nunca vai dormir brigado, sem esclarecer as coisas. Às vezes isso é um saco porque a gente está com muito sono e tem que conversar. E nós deixamos bilhetinho um para o outro quando vamos sair e voltar depois da meia-noite.


- A Moa, de Da Cor do Pecado, tem um tumor no cérebro. Vai ser mais difícil do que o papel da Clara, que era gay?

Não sei. Mas eu nunca tive contato com a morte. Na minha família nunca aconteceu nada, nem meus cachorros morreram. Meu professor de interpretação vai marcar uma visita a um hospital para eu ficar mais por dentro do tema.





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